Considera-se que a constituição da subjetividade se dá pelo seu entrelaçamento nas relações culturais e sociais, de modo a produzir estereótipos que contribuem significantemente para a imagem que o sujeito constrói de si mesmo. O corpo está eminente na atualidade, de modo que as pessoas almejam veemente transpor os limites que são próprios da natureza humana, como o adoecer. Portanto, este símbolo de onipotência ao falhar, passa de meio de satisfação à fonte de frustrações e sofrimento. Diante disso, torna-se relevante discutir os impasses da subjetividade dos sujeitos acometidos pela insuficiência renal crônica, mais especificadamente os sujeitos em programa de hemodiálise, a fim de compreender seu desamparo diante de uma instância castradora, a doença, que desconstrói as fantasias narcísicas e onipotentes provenientes do discurso contemporâneo. Ressalta-se a importância desta problemática para a psicologia no que diz respeito à necessidade de escutar o sujeito em sua singularidade, ou seja, para além das imposições de um discurso segregador, a fim de favorecer o encontro de outros sentidos à vida.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2014
Título
Terapia dialítica: os impasses do sujeito diante da castração
Autor
OLIVEIRA, Michelle Aparecida de
Tipos de documento
Monografia (graduação)
Banca examinadora
Rosane Auxiliadora de Almeida Costa; Ângela Buciano do Rosário; Helder Rodrigues Pereira