Tratamento da diabetes mellitus com celulas tronco: a remissão da insulinoterapia em longo prazo no diabetes tipo 1

Resumo

O padrão ouro para busca da normoglicêmica para diabéticos tipo 1 em um grau grave, implementa no transplante do pâncreas, e o transplante de ilhotas. Com a imensa dificuldade de doadores de órgão e devido à incompatibilidade dos mesmos, estudos foram realizados em torno da doença, em busca de tratamentos que possam suprimir o uso contínuo da insulina. Objetivo: Verificar a aplicação das células-tronco (CT) para o tratamento da Diabetes Melittus (DM) e os principais estudos envolvendo esta terapia. Métodos: Ampla revisão bibliográfica nas bases de dados SciELO, BVS/Bireme, Periódicos da CAPES, PubMed e biblioteca digital da USP, com inclusão de artigos publicados nos anos de 2000 a 2019. Revisão de Literatura: Na busca da normoglicemia para diabéticos em um grau grave, implementa-se o transplante do pâncreas ou das ilhotas de Langherans. Com imensa dificuldade de doadores de órgãos e devido à incompatibilidade dos mesmos, diversos estudos têm sido realizados na busca de tratamentos que possam suprimir o uso contínuo da insulina. O Brasil foi pioneiro em realizar estudos com CT em humanos demonstrando que estas têm ótimo potencial para multiplicar e diferenciar em diversas linhagens celulares, inclusive em células beta-pancreáticas (Cβ). Os resultados da terapia no Diabetes tipo 1 (DM-1) demonstraram a reversão da autoimunidade, promovendo a regeneração de Cβ. No Diabetes tipo 2 (DM-2), foram favoráveis na melhora da resistência insulínica, além de controlar possíveis complicações da DM. Considerações Finais: Após a terapêutica com CT no tratamento da DM, nota-se que grande parte dos pacientes parou de utilizar insulina exógena de forma contínua, diminuindo as restrições típicas que um paciente diabético deve se submeter. A terapia com CT demonstrou melhores resultados nos pacientes com DM-1, porém novos estudos estão sendo realizados em pacientes com DM-2.