No Brasil, a infância abandonada permanece como um desafio para os profissionais e todos aqueles que olham a sociedade sob uma perspectiva da justiça e da democracia. Não é fortuito: desde tempos mais antigos, a infância no Brasil se nos apresenta como um problema a ser estudado. Quando o sistema capitalista dita as regras e quando o mercado se torna palavra de ordem, vários problemas sociais emergem e exigem uma compreensão, inclusive para que a sociedade possa se reorganizar e o futuro se mostre como investido de maior humanidade. No caso da adoção, por exemplo, tem-se um duplo problema: a infância abandonada e a pobreza. De alguma forma, o Estado deve assumir a guarda daqueles que são considerados incapazes pela legislação vigente. Por tais razões, surgiu o Estatuto da Criança e do Adolescente, cuja finalidade é colocar o ponto de vista da infância nos processos que envolvem diretamente as pessoas que se encontram na faixa etária da infância e da adolescência. Durante muito tempo, elas foram tratadas de forma menos organizada, bem como os processos que lhes entregavam à adoção. Frente a isto, porpõe-se uma breve discussão sobre a participação da Psicologia na compreensão dos processos de adoção, seus interstícios e suas conclusões. Acredita-se que essa ciência e profissão tem muito a contribuir para que a infância no Brasil encontre uma sociedade segura ue a respeite e a conduza para a boa realização.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2014
Título
Uma compreensão psicológica sobre o processo de adoção