Introdução: A ingestão de cafeína data de muitos séculos atrás. No entanto, essa substância tem sido considerada um auxiliar ergogênico nutricional por estar presente em diversos alimentos e bebidas de consumo diário, como chá, café, refrigerantes, chocolates, bebidas esportivas, além de analgésicos e inibidores de apetite. Seu uso é muito comum no ambiente esportivo devido aos seus benefícios ergogênicos, que melhoram o desempenho. Objetivo: Abordar os benefícios do uso da cafeína na performance física do atleta. Métodos: Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica e análise crítica de trabalhos pesquisados eletronicamente por meio das bases de dados. Revisão de literatura: A cafeína pertence ao grupo das trimetilxantinas, as quais habituam ser designadas provenientes da xantina, quimicamente dizendo. Embora a maior parte da metabolização da cafeína ocorrer no fígado, os tecidos do cérebro e dos rins, são extrema importância na produção de citocromo P450 1A2, enzima esta atuante no catabolismo desta substancia. O consumo de cafeína em altas doses pode causar diversos desconfortos aos usuários. Embora muitos estudos mostrem resultados promissores, ainda existem várias controvérsias em relação ao consumo de altas doses de cafeína, os tipos de exercícios físicos utilizados, o tempo de ingestão, o nível de aptidão física e a tolerância à cafeína em diferentes modalidades esportivas. Considerações finais: Portanto, o uso da cafeína melhora o desempenho físico em atividades máximas e supramáximas de curta duração e em atividades de média e longa duração com intensidade moderada. Esses benefícios são evidenciados em estudos mais recentes devido a um controle mais eficaz e ao maior conhecimento da forma como a cafeína é ingerida. Mais estudos, entretanto, são necessários se quisermos entender os mecanismos que permitem que essa melhora de desempenho aconteça.