Resumo
Introdução: A epilepsia refratária se conceitua pela resistência medicamentosa aos fármacos tradicionais, o que é presente nas Síndromes de Dravet e de Lennox-Gastaut, com diagnóstico precoce na infância. Com essa resistência, o canabidiol da Cannabis sativa é apontada em diversos estudos como alternativa de tratamento. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo relatar sobre o uso terapêutico da Cannabis sativa no tratamento da epilepsia refratária em crianças e adolescentes, com princípio primordial a regressão na evolução da doença e expectativa de vida desses pacientes. Métodos: revisão de literatura realizado em base de dados eletrônica Scielo, PubMed e Google acadêmico. Revisão da Literatura: As síndomes de Dravet e de Lennox-Gastaut podem ter ocorrência genética, e com uma parcela significativa da população portadora da epilepsia refratária, acometendo à crises epiléticas frequentes além de atrasos cognitivos, comportamentais e motores. A Cannabis sativa confere maior concentração dos canabinoides tetrahidrocanabidiol que apresenta ações psicotrópicas e o canabidiol livre desses efeitos, no entanto são substâncias que atuam como analgésico, anti-inflamatório e anticonvulsionante. Considerações Finais: O canabidiol demonstrou escassez nas reações adversas, o que é considerado um composto com efetividade ao tratamento das síndromes.