Resumo
Introdução: Apesar de ser recente, a técnica da hidroesteira apresenta benefícios ligados ao sistema musculoesquelético, sistema nervoso, sistema urinário, sistema metabólico e sistema gastrointestinal, já visível para os animais. Este recurso é usado para auxiliar no tratamento de disfunções ortopédicas, disfunções neurológicas, obesidade e para recuperar traumatismos. Métodos: Este trabalho foi realizado a partir de pesquisas em bancos de dados digitais e livros sobre o assunto em questão. Foram selecionados artigos e trabalhos acadêmicos em língua portuguesa e inglesa, publicados no período de 2011 a 2023. Revisão de Literatura: A água é essencial para auxiliar os objetivos principais da técnica, já que apresenta propriedades únicas, como flutuabilidade, pressão hidrostática, temperatura e tensão superficial. Essa modalidade fisioterápica visa reduzir inflamações e melhorar a circulação sistêmica. Ela pode ser feita em duas modalidades, imersão parcial e imersão total, que apresentam benefícios específicos para os sistemas do organismo de cada paciente. A imersão parcial, é utilizada em pacientes obesos ou pós-operatórios; já a imersão total, é ideal para melhora da força, propriocepção e coordenação. Apesar de certas condições impedirem a realização da atividade, como animais que possuem feridas abertas, infecções dérmicas e fobias, esta modalidade é indicada para auxiliar o tratamento de animais que possuem displasias, luxação patelar, espondilose, hérnias de disco, mielopatia degenerativa, entre outras doenças que acometem o sistema esquelético e neurológico, além de contribuir para casos de pré e pós-cirúrgico, obesidade e recuperação de traumatismos. Este recurso é importante para auxiliar tratamentos, tendo em vista os diversos benefícios e vantagens Considerações finais: A hidroterapia, como modalidade fisioterápica, é indiscutivelmente uma ferramenta valiosa na fisioterapia veterinária, oferecendo uma ampla gama de benefícios para animais com diferentes condições de saúde.
