ANÁLISE DO USO DE MEDICAMENTOS NOS PACIENTES HIPERTENSOS ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA VERA TAMM DE ANDRADA
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é caracterizada pelos níveis elevados da pressão arterial (PA), sendo associada a alterações metabólicas, estruturais e/ou funcionais, e por consequência apresentam riscos de eventos cardiovasculares. É considerado um importante problema de saúde pública devido à alta prevalência e ao baixo índice de controle1. Objetivo: Avaliar a farmacoterapia anti-hipertensiva dos pacientes portadores de HAS atendidos pelo Serviço Clínico Farmacêutico da Clínica Escola Vera Tamm de Andrada do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos. Métodos: Trata-se de um estudo de natureza retrospectiva, através da análise de 46 prontuários entre os anos de 2017 a 2019. A coleta de dados foi realizada utilizando um formulário em Excel no qual foram tabulados os dados: sexo, a idade, presença ou não de fatores de risco e os medicamentos prescritos e utilizados pelos pacientes e que foram obtidos através da análise da Ficha de Atendimento do Paciente do Serviço Clínico Farmacêutico disponível no prontuário de cada paciente. Foi realizada também uma análise baseada no I Posicionamento de Combinação de Fármacos anti-hipertensivos sobre a possível ocorrência de combinações pouco usuais e não usuais destes fármacos anti-hipertensivos que possam refletir na efetividade do tratamento. Os dados obtidos foram processados e analisados através do software Microsoft Office Excel®, sendo submetidos à análise estatística descritiva (média, desvio padrão, frequência absoluta e relativa), a fim de conhecer e explicitar o perfil da amostra. A pesquisa seguiu as determinações da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos- UNIPAC-Barbacena/MG (CAAE 58367722.2.0000.5156, parecer no. 5.438.035). Resultados: Verificou-se que os parâmetros de análise mais relevantes foram: sexo (76,09% feminino e 23,91% masculino), faixa etária (38-84anos), 89,1% dos pacientes fazia uso de polifarmácia, 21 pacientes (45,65%) apresentaram 3 fatores de risco para doença cardiovascular além da HAS. Quanto ao tratamento anti-hipertensivo, o medicamento mais utilizado foi o losartana (21,37%) seguido da Hidroclorotiazida (18,80%). Com relação a associação dos medicamentos anti-hipertensivos, verificou-se que 29 (63,04%) pacientes apresentavam uma associação preferencial sendo que os fármacos que se sobressaíram foram Losartana e Hidroclorotiazida, 20 (43,47%) pacientes apresentavam combinações menos usuais, 13 (28,26%) pacientes apresentavam combinações aceitáveis, enquanto a combinação não usual foi apresentada somente por 1 (2,17%) paciente. Conclusão: A presença do farmacêutico é indispensável no acompanhamento do paciente, que visa promover o uso racional de medicamentos e a manutenção da efetividade e segurança do tratamento.
ANÁLISE DO USO DE MEDICAMENTOS NOS PACIENTES HIPERTENSOS ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA VERA TAMM DE ANDRADA
Descrição
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é caracterizada pelos níveis elevados da pressão arterial (PA), sendo associada a alterações metabólicas, estruturais e/ou funcionais, e por consequência apresentam riscos de eventos cardiovasculares. É considerado um importante problema de saúde pública devido à alta prevalência e ao baixo índice de controle1. Objetivo: Avaliar a farmacoterapia anti-hipertensiva dos pacientes portadores de HAS atendidos pelo Serviço Clínico Farmacêutico da Clínica Escola Vera Tamm de Andrada do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos. Métodos: Trata-se de um estudo de natureza retrospectiva, através da análise de 46 prontuários entre os anos de 2017 a 2019. A coleta de dados foi realizada utilizando um formulário em Excel no qual foram tabulados os dados: sexo, a idade, presença ou não de fatores de risco e os medicamentos prescritos e utilizados pelos pacientes e que foram obtidos através da análise da Ficha de Atendimento do Paciente do Serviço Clínico Farmacêutico disponível no prontuário de cada paciente. Foi realizada também uma análise baseada no I Posicionamento de Combinação de Fármacos anti-hipertensivos sobre a possível ocorrência de combinações pouco usuais e não usuais destes fármacos anti-hipertensivos que possam refletir na efetividade do tratamento. Os dados obtidos foram processados e analisados através do software Microsoft Office Excel®, sendo submetidos à análise estatística descritiva (média, desvio padrão, frequência absoluta e relativa), a fim de conhecer e explicitar o perfil da amostra. A pesquisa seguiu as determinações da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos- UNIPAC-Barbacena/MG (CAAE 58367722.2.0000.5156, parecer no. 5.438.035). Resultados: Verificou-se que os parâmetros de análise mais relevantes foram: sexo (76,09% feminino e 23,91% masculino), faixa etária (38-84anos), 89,1% dos pacientes fazia uso de polifarmácia, 21 pacientes (45,65%) apresentaram 3 fatores de risco para doença cardiovascular além da HAS. Quanto ao tratamento anti-hipertensivo, o medicamento mais utilizado foi o losartana (21,37%) seguido da Hidroclorotiazida (18,80%). Com relação a associação dos medicamentos anti-hipertensivos, verificou-se que 29 (63,04%) pacientes apresentavam uma associação preferencial sendo que os fármacos que se sobressaíram foram Losartana e Hidroclorotiazida, 20 (43,47%) pacientes apresentavam combinações menos usuais, 13 (28,26%) pacientes apresentavam combinações aceitáveis, enquanto a combinação não usual foi apresentada somente por 1 (2,17%) paciente. Conclusão: A presença do farmacêutico é indispensável no acompanhamento do paciente, que visa promover o uso racional de medicamentos e a manutenção da efetividade e segurança do tratamento.
