Resumo
A adoção é um ato sublime de amor que existe desde a antiguidade. O trabalho tem como objetivo mostrar que na adoção deve ser levado em consideração o amor que o adotante pode oferecer a criança, e que não se deve levar em consideração o preconceito da sociedade e sim o bem estar no âmbito social do adotado, o vinculo e a afinidade entre os requerentes e o menor. A escolha do tema justifica- se no instante em que se firmando o argumento de que o projeto lei nº 2153/2011 o que ‘ devemos pensar muito mais no interesse dos menores do que nos preconceitos da sociedade; isto porque os filhos, gerados ou adotados de forma responsável, como fruto de afeto, merecem proteção legal, mesmo quando viviam no seio de uma família homoafetiva .Tão importante quanto tutelar tais uniões, é permitir a essas pessoas a possibilidade de adotar, tendo em vista o princípio da dignidade da pessoa humana, da não discriminação e do maior interesse da criança. Apesar do preconceito e de inúmeros tabus, cabe a nós, operadores do Direito, a tarefa de abandonar conceitos pré-estabelecidos para que possamos fazer justiça e proteger aqueles que possuem, sim, condições de formar uma família, independente da sua orientação sexual, pois conforme ficará demonstrado nesse trabalho, o fator decisivo para a criação de uma criança, para o caráter de um individuo, é o afeto. Tirar a criança do sofrimento, abandono, encher – lhe de carinho e afeto é a melhor coisa que se pode oferecer para a mesma. Diante dos maus tratos e do abandono que o infante vive, não é justo indeferir um pedido de adoção pelo simples fato dos adotantes viverem em união homoafetiva, assim, fazendo com que a criança continue vítima do sofrimento.