Resumo
Com a evolução da globalização, houve uma alta demanda de estudos para compreenderem o melhor aproveitamento dos espaços disponíveis sendo eles para as antigas e novas construções, em viadutos, pontes ou na criação de estradas, entre outras alternativas de desenvolvimento. Este tipo de obra onde estão envolvidas grandes movimentações de solo, muitas vezes utilizam métodos de contenção que envolvem a aplicação de ancoragens. O tipo de ancoragem mais comum é com o uso de tirantes. Este trabalho demonstra execução de
tirantes em estruturas de contenção, mostrando o lado técnico com a produção em campo, em que ambos caminham juntos para o sucesso das obras. O objetivo do trabalho é mostrar de maneira descritiva como é feita a execução dos tirantes, desde as etapas iniciais como, perfuração no terreno, montagem, instalação, injeção dos aglutinantes, e analisar de forma comparativa o funcionamento dos tirantes ativos e passivos. Demonstrar um imensionamento de uma situação hipotética escolhida de um trecho de uma cortina atirantada fictícia com uso de tirantes ativos para verificação se o coeficiente de segurança foi aplicado
corretamente conforme a norma regente. Os resultados obtidos após análises constataram que ambos tirantes são viáveis para estabilização de maciços, mesmo sendo classificados como diferentes em sua execução. O coeficiente de segurança encontrado no dimensionamento apresentou intervalo correspondente ao parâmetro da norma da estabilidade da contenção, onde teve um aumento insignificante do fator de segurança aplicado aos tirantes. No Brasil a norma que regulamenta todo o trabalho, é a NBR 5629/2006 com última atualização em 2018
- execução de tirantes ancorados no terreno.