A tradição paternalista, que sempre esteve presente nas determinações do Estado, e a vertente existencialista, que rege e conduz a psicoterapia fenomenológico-existencial, quando colocadas em voga, ao se enfocar o trabalho do psicólogo fenomenológico-existencial no contexto da internação compulsória, produzem um conflito recorrente das discrepâncias produzidas pelas peculiaridades epistemológicas de ambas. Sendo a psicoterapia fenomenológico-existencial um instrumento cujo fim é possibilitar ao homem um existir autêntico e, em contrapartida, a internação compulsória, num olhar existencial, um modelo „terapêutico‟ que hostiliza e objetifica o homem, este trabalho visa promover uma discussão acerca do papel do psicólogo fenomenológico-existencial quando inserido nesta problemática. Para atender a esta proposta, realizou-se um estudo bibliográfico a fim de conceituar os fatores envolvidos nesta questão, a saber: a história da Psiquiatria, o contexto da drogadição no Brasil, a Lei Federal Nº. 10.216/01 e as bases teóricas da psicoterapia fenomenológicoexistencial. Após este levantamento, utilizou-se, como mediador, o Código de Ética Profissional do Psicólogo que, por regulamentar a prática no Brasil, pôde estabelecer parâmetros para que se pudesse justificar nosso posicionamento e repensar as diretrizes das políticas públicas no Brasil quando se objetiva uma proposta que dê espaço à subjetividade do sujeito.
Curso
Psicologia
Cidade
Barbacena
Data
30 de dezembro de 2013
Título
O posicionamento teórico-prático do psicólogo fenomenológico-existencial diante da internação compulsória
Autor
RODRIGUES, Aline Aparecida; OLIVEIRA, Júnior Salmont Soares de
Tipos de documento
Monografia (graduação)
Banca examinadora
Júlio Hermes da Silva; Patrícia Dias de Castro; Ângela Buciano do Rosário