Resumo
Introdução: A Medicina Veterinária Integrativa, que busca tratar os animais como um todo, está se tornando popular entre os tutores de animais domésticos. Essa abordagem combina terapias convencionais com práticas não convencionais, como acupuntura, magnetoterapia, laser terapêutico, ozonioterapia e canabidiol, visando fortalecer os mecanismos naturais de cura do organismo e alcançar um tratamento menos invasivo para aliviar a dor e promover a recuperação. Objetivo: Revisar sobre a aplicação da Medicina Veterinária Integrativa no controle álgico não convencional em cães e gatos. Métodos: Este trabalho foi realizado por meio de revisão de literatura e busca de artigos pesquisados eletronicamente por meio de bancos de dados da internet, como também, em livros didáticos. Foram selecionados trabalhos de literatura médico veterinária em línguas inglesa e portuguesa, publicados no período de 1998 a 2022. Revisão de literatura: A fisiopatologia da dor envolve várias etapas, desde a transdução até a modulação da dor, com a participação de nociceptores periféricos, mediadores químicos e o Sistema Nervoso Central. A dor aguda surge após uma lesão e é autolimitante, enquanto a dor crônica persiste, afetando a qualidade de vida. A acupuntura, técnica da Medicina Tradicional Chinesa, utiliza agulhas em pontos específicos da pele para tratar uma variedade de distúrbios. A magnetoterapia utiliza campos magnéticos para promover a reparação de tecidos e relaxamento muscular. O laser terapêutico, por sua vez, estimula processos fisiológicos e apresenta efeitos analgésicos e anti-inflamatórios. A ozonioterapia utiliza o gás ozônio como agente terapêutico, apresentando propriedades bactericidas e anti-inflamatórias, além de aumentar a circulação sanguínea e a oxigenação. O Canabidiol tem ganhado destaque no alívio da dor em animais de estimação, mas deve ser administrada com cautela devido aos efeitos adversos em casos de superdosagem. Considerações finais: A Medicina Veterinária Integrativa busca tratar cães e gatos de forma abrangente, combinando terapias convencionais e não convencionais, como acupuntura, magnetoterapia, laser terapêutico, ozonioterapia e canabidiol, para controlar a dor, embora a falta de informações científicas gere incertezas para os profissionais.